Por que o nome Pluma?

Nas mais diversas civilizações a pluma traduz um simbolismo lunar e está vinculada ao crescimento das plantas, ascensão celeste, clarividência e adivinhação.

As plumas ou penas das aves são muito usadas em ornamentos, rituais, confecção de flechas, cocares, etc. Nos mitos da Austrália e da Nova Guiné, acreditava-se que vestindo-se com penas ou plumas, estariam assim, possuindo o poder mágico dos pássaros. É um símbolo de um poder aéreo, de leveza, de libertação dos pesos deste mundo. Traduzem por vezes também um aspecto de realeza, coroando soberanos, ou mesmo, bastões ou estandartes que se relacionam com essas mesmas figuras, num emblema de autoridade suprema e de origem celeste. Para os egípcios era um símbolo de justiça.

O reino dos pássaros é o ar que interliga o Paraíso com a Terra. São os pássaros que se movem entre ambos e fazem o caminho entre a espiritualidade e a matéria. O ar em ação é o vento que simboliza o movimento e a capacidade de voar, nas asas da inspiração, intuição e criatividade. Num outro ponto de vista, alguns consideram a pluma um símbolo de sacrifício, pois entre diversos povos, galos e galinhas sempre foram sacrificados aos Deuses e somente suas penas restavam expostas em torno dos altares.

Foram também usadas pelos ameríndios (indígenas nativo americanos) para simbolizar sua comunicação com o espírito e expressar sua sabedoria celestial. Nesta cultura, as penas representavam o poder dos Deuses do trovão, do ar e do vento. Tais nativos realizavam homenagens ao “Sol Emplumado”, símbolo do cosmos e do centro da existência. Um outro significado do símbolo das penas gira em torno das suas orações, pois usavam roupas de penas enquanto dançavam para a chuva durante os rituais do solstício.

De todas as formas, tamanhos, variedades, cores elas carregam a energia dos seres alados, do vôo da alma, da purificação. Simbolizam a liberdade, ir além dos limites e carregam nossas preces e desejos. É como se encontrássemos nossas próprias asas.

Pluma Espaço Terapêutico surge com a intenção de proporcionar um lugar de seguir movimentos suaves da própria ordem psíquica do paciente. Não um movimento linear e, sim de modo espiral, levando o indivíduo a um processo de auto percepção de si mesmo, do mundo em que vive e nas suas experiências atuais. Para tal, queremos oferecer não só um espaço, mas uma experiência afetuosa, de transformação, respeito, acolhimento, aprendizado, trocas e acima de tudo amor próprio.

“Os sonhos são leves, como plumas.
Coloridos como o arco-iris.
Onde eu e a minha alma, numa folia… criamos um eterno carnaval de emoções.” (Dayse Sene)